AMERICAN APPAREL
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1997
● Fundador: Dov Charney
● Sede mundial: Los Angeles, California
● Proprietário da marca: American Apparel, Inc.
● Capital aberto: Sim (2007)
● Chairman & CEO: Dov Charney
● Presidente: Martin Bailey
● Faturamento: US$ 545.1 milhões (2008)
● Lucro: US$ 14.1 milhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 221.6 milhões (março/2009)
● Lojas: + 260
● Presença global: 20 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Maiores mercados: Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Inglaterra
● Funcionários: 9.700
● Segmento: Vestuário
● Principais produtos: Camisetas,
calças, moletons, jaquetas
● Ícones: As camisetas
● Website: http://www.americanapparel.net/
A HISTORIA
Membro de uma família tradicional de judeus canadenses, Dov Charney descobriu quando criança o potencial na venda de peças simples. Antes de fabricar suas próprias roupas, revendia no Canadá camisetas básicas americanas. Certa vez, levou no bagageiro de um caminhão mais de dez mil peças dos Estados Unidos para distribuir no país. Em 1997, Dov, que já havia tido inúmeras experiências no setor têxtil, resolveu transferir sua produção para a cidade de Los Angeles, estado da Califórnia, assinando um sub-contrato com Sam Lim, que, na época, tinha uma pequena loja com 50 trabalhadores localizada na área da Interstate 10 Freeway. Sua
principal mercadoria: camiseta básica feita de algodão, voltada para que empresas e artistas estampassem seus logotipos e artes.
Os preços eram ótimos e a qualidade das roupas indiscutível. Meses depois os dois se tornaram parceiros. Suas roupas logo fizeram sucesso, e três anos depois de lançada a primeira coleção, os dois saíram do andar em prédio de escritórios para ocupar dois enormes galpões, com uma área de 800 mil m² na região central da cidade. Nesta época, indo na contramão do mercado, todos os produtos eram fabricados nesta fábrica, sem exploração de mão-de-obra e longe dos semi-campos de concentração das fábricas asiáticas. Outra novidade implantada na nova fábrica era a estrutura verticalizada de produção: concentra todas as etapas da produção no mesmo lugar,
embaixo do mesmo teto, podendo assim controlar a qualidade da produção, e mais do que isso, controlar a qualidade de vida de seus funcionários. Por isso, todos os seus produtos carregavam, e até hoje carregam, nas etiquetas a inscrição “MADE IN DOWNTOWN L.A.”. Além de bom marqueteiro, Charney havia encontrado a chave para um modelo rentável de negócios.
Em 2003 abriu as primeiras três lojas da s de algodão e roupas íntimas confortáveis, nos últimos anos a American Apparel tem expandido sua gama de produtos para incluir tops, roupas vintage, vestidos, calças e acessórios para homengrife em Los Angeles. Com origem na China, Alem venda de camisetas por atacado, logo evoluiu para uma linha de moda jovem, colorida e meio oitentista. Foi um sucesso instantâneo. Resolveu então investir muito no varejo inaugurando lojas, geralmente longe de shopping centers, em Nova York e Montreal. Nos anos seguintes suas operações foram expandidas para outros países como Israel, Japão, Coréia do Sul, Holandaanha, entre outros. Extremamente conhecida por suas camisetas básicas, mulheres, crianças, bebês e cães.
Em setembro de 2008 inaugurou sua primeira loja em São Paulo, nas badalada rua Oscar Freire. Com mais de 200 lojas espalhadas no mundo todo, a gigante americana quer fazer com que a capital paulista seja o principal ponto de distribuição para outras cidades da América do Sul, num agressivo plano de expansão. A empresa irá aplicar por aqui os mesmos conceitos da sede em Los Angeles, na Califórnia - assim como faz em outros países. Os vendedores brasileiros receberão salários em reais equivalentes aos que seus colegas americanos ganham em dólares. Terão direito também a um seguro-saúde invejável, incluindo plano odontológico. Aulas de inglês fazem parte do pacote de benefícios.
CAMPANHAS QUE FIZERAM HISTORIAS
A AMERICAN APPAREL ficou conhecida nos Estados Unidos pelas campanhas que incitavam o teor sexual, pela qualidade das roupas (que são todas produzidas em Los Angeles) e pelo ambiente de trabalho easy going, algo raro na área de moda. Suas campanhas chocam pelo forte apelo sexual e pelas mensagens polêmicas. Apesar da grife estar na moda, tem ojeriza a modismos. Em suas campanhas publicitárias, não há modelos famosas. “Usamos pessoas comuns (funcionários e anônimos) para que o consumidor se identifique com a nossa marca”, explica Thais Lima, responsável pela abertura da loja no Brasil. A polêmica que suas campanhas causam, sempre esteve presente na vida de Dov Charney. Ele carrega nas costas diversos processos por abuso sexual. Um deles por, supostamente, ter se masturbado na presença de uma jornalista. Outro, de acordo com o Times Online, a versão digital do jornal londrino The Times, por ter forçado uma de suas funcionárias a masturbá-lo. Mas o que o fez despertar a ira do governo americano foram suas mensagens contra a política de imigração do país. “Acreditamos que não há nenhum pedaço os legais, mas diz sonhar em um dia poder empregar pessoas com base em sua capacidade e não “na antiquada e ineficaz política do governo”.
E uma de suas campanhas mais famosas, intitulada “LEGALIZE LA”, que tratava justamente da pífia lei de imigração americana, se tornou um verdadeiro sucesso e uma espécie de proclamação contra os abusos e dificuldades impostas para os cidadãos mexicanos ilegais com situação irregular no estado da Califórnia. Divulgada em grandes jornais americanos, como o The New York Times, outdoors, pôsteres e camisetas, a campanha se tornou um ícone dde papel ou selo no passaporte capaz de impedir um ser humano de trabalhar para proporcionar uma vida melhor a sua família”, afirma Swenson, porta-voz da grife, seguindo um conceito já exposto constantemente por Charney. A empresa afirma contratar apenas estrangeire justiça da AMERICAN APPAREL.
A MARCA DO MUNDO
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